Por Gutierres Fernandes Siqueira
Algumas pessoas me perguntam porque deixei de escrever sobre a Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB). Eis o motivo: A CGADB morreu! Aquela instituição criada na década de 1930 para auxiliar os pastores e as igrejas das Assembleias de Deus já não existe. Hoje o que há é uma disputa sem fim pelo poder e uma judicialização da instituição.
Toda semana há uma decisão judicial em torno desse tema. Em um dia a turma A consegue uma vitória contra a turma B. No dia seguinte a turma B ganha uma ação da turma A. Um briga pelo cargo que perdeu. Outro que preservar o cargo que ganhou. E o Reino de Deus? Bom, isso não está em questão. É uma briga meramente pela glória humana. A CGADB é uma instituição mundana.
E não me venham falar em anjos. Não há anjos nessa disputa. É briga de coronéis.
Em certo sentido, a disputa por poder na Convenção Geral não é algo novo. Crises e disputas sempre existiram, pois o passado idílico é mera fantasia. Não é à toa o nascimento da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil- Ministério de Madureira (CONAMAD) em 1989 na cidade de Salvador (BA). Alguns coronéis são bem antigos.
Então, como jaz em túmulo turbulento, a CGADB perdeu a relevância. Hoje essa organização não faz nenhuma diferença na vida das igrejas, mas é fonte de constante escândalo e vergonha para a centenária denominação. Assembleianos, lembrai que as Assembleias de Deus estão acima da Convenção Geral. E a Igreja (com I maiúsculo) está acima disso tudo.