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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

MARTYN LLOYD JONES



MARTYN LLOYDJONES NÃO ERA UM CESSACIONISTA


1- Martyn Lloyd-Jones Não era um “Warfieldiano Cessacionista”


Claramente, pelo que pudemos ver, Lloyd-Jones não era o que costumamos chamar de um “cessacionista”. De fato, ele se manifestou fortemente contra o pensamento de Warfielda este respeito. Em 1969, ele escreveu “Um Memorando sobre Cura pela Fé”, rejeitado peloChristian Medical Fellowship, na Inglaterra, que se basearam explicitamente nos argumentos de Warfield, de que os dons espirituais (como o de curar), eram “sinais do apostolado” e não tinham mais lugar hoje, uma vez que os apóstolos só existiram no passado. 

"Eu penso que é inteiramente desprovido de base nas Escrituras dizer que tais dons cessaram com a Era Apostólica. Eu creio que milagres inquestionáveis têm ocorrido desde então". 

Quando ele fala da necessidade de um reavivamento de poder e do batismo do Espírito e de uma poderosa confirmação da palavra de Deus hojeé claro que ele tinha em mente os mesmos acontecimentos que marcaram a vida dos apóstolos. 

"É perfeitamente claro que nos tempos do Novo Testamento, o evangelho era confirmado por sinais, prodígios e milagres de várias naturezas e descrições... Teria sido isso verdadeiro apenas na igreja primitiva?... As Escritura nunca, em nenhum lugar, afirma que estes acontecimentos seriam temporários - nunca! Não existe esta afirmação em nenhum lugar". 

Ele analisou os argumentos “cessacionistas” e concluiu que eram baseados em conjecturas para justificar uma deficiência particular. “Para sustentar este ponto de vista”, ele disse, “basta apagar o Espírito”. 

Além disso ele disse que existem muitas evidências históricasque muitos destes dons persistiram por muitos séculos, e que eles se manifestavam de tempos em tempos desde a Reforma. Por exemplo, conforme relato deJohn Welsh, genro de John Knox, este realizou coisas extraordinárias, chegando a ressuscitar um morto. E há evidência da ocorrência de genuínos dons de profecia entre Protestantes Reformados. Por exemplo, ele diz queAlexander Peden, um dos Scottish Covenanters, profetizou de forma acurada e literal acerca de fatos que depois vieram a se cumprir.


2- Experiências Pessoais de Martyn Lloyd-Jones com um Poder Especial 

Lloyd-Jones teve experiências extraordinárias o suficiente, para fazê-lo entender que era melhor ele estar aberto para o que o poder soberano de Deus pode fazer. Por exemplo, Stacy Woods descreve o efeito físico de um dos sermões de Lloyd-Jones. 

"De uma forma extraordinária, a presença de Deus estava na Igreja. Eu pessoalmente senti como se uma mão estivesse me pressionando contra o banco. No final do sermão, por alguma razão, o orgão não tocou, e o Doutor entrou no gabinete e todos permaneceram sentados sem conseguir se mover. Devem ter se passado cerca de 10 minutos antes que as pessoas pudessem encontrar forças para levantar, e sem falar umas com as outras, deixaram calmamente o templo. Eu nunca havia testemunhado ou experimentado uma pregação que provocasse uma reação tão fantástica em uma congregação". 

Outra ilustração vem dos primeiros dias em Sandfields. Uma mulher que tinha sido uma conhecida médium do espiritismo compareceu à igreja numa certa noite. Ela mais tarde testemunhou sua conversão: 

"No momento em que entrei na capela e me sentei num lugar entre as pessoas, eu pude perceber um poder sobrenatural. Eu tinha consciência de que se tratava do mesmo tipo de poder sobrenatural que eu estava acostumada a experimentar nas reuniões espíritas, mas com uma grande diferença: eu podia sentir que o poder que havia na capela era um poder limpo". 

Diversas vezes na sua vida ele teve um tipo depremunição profética que ia além do ordinário. Em 10 de Janeiro de 1940, ele escreveu para a mulher de um amigo, Douglas Johnson, que sofria de uma oclusão coronária: 

"Eu tive uma definida e inconfundível consciência da completa recuperação de Douglas. Este tipo de coisa, como ele sabe, não é comum comigo. Eu estou lhe contando porque foi algo muito claro"

Isto ilustra o ponto que ele defende acerca da comunicação pessoal de Deus com seus filhos. Ele cita Filipe sendo conduzido à carruagem em Atos 8, e Paulo e Barnabé sendo enviados em Atos 13, como exemplos bíblicos desta comunicação direta do Senhor e diz: 

"Não existe dúvida de que o povo de Deus pode buscar e esperar por “direção”, “orientação”, indicações sobre o que eles tem que fazer... Homens foram instruídos pelo Espírito Santo acerca do que deviam fazer; eles sabiam que era o Espírito Santo que estava lhes falando, e eles souberam com certeza qual era a sua direção. Parece claro para mim, que se negarmos tal possibilidade, novamente nos tornaremos culpados por estarmos apagando o Espírito"

Lloyd-Jones entendeu pela Bíblia, pela história e por sua própria experiência que o extraordinário poder do Espírito dispensa um enquadramento preciso. Ele disse: “Os meios pelos quais a bênção vem, são quase ilimitados. Devemos ter cuidado em não limitá-los, em não tentar sistematizá-los, ou o que é ainda pior, para não torná-los mecânicos”. 
Artigo extraido do Blog graça plena
Pr. Joelson Gomes

.A importancia da Escola Dominical Para a Igreja de Hoje


matéria passada por mim no 1º encontro setorizado de obreiros do setor 13 de maio

                                    
Tema:A importância da Escola Dominical para a igreja
Texto :os.6.3
Intro
A anos atrás a escola bíblica  dominical era a reunião de maior freqüênciana igrejas evangélicas ,no domingo pela manhã todos os crentes se reuniam na casa do senhor para aprender as verdadessobre a palavra do senhor,mas, de alguns anos pra cá vem se notando uma grandeevasão no numero de alunos dessa escola e um enorme desinteresse por parte dossalvos em se aprofundar nas verdades bíblicas,mas, o que aconteceu dar-se-ia ocaso da escola dominical ter perdido o titulo de a melhor escola do mundo,o queestá faltando para que possamos retomar o crescimento e fazer com que nossosalunos tenham desejo de está em nossas aulas no domingo pela manhã?
Existem muitas igrejas que já tirarama escola dominical das suas programações ,por que a consideram ultrapassada,mas, o que realmente é a escola dominical e qual a sua importância para aigreja do Senhor em pleno o século XXI?

1-   O que é Escola Dominical?

 A Escola Dominical é  o departamento mais importante daigreja, porque evangeliza enquanto ensina, cumprindo assim, de forma cabal, as duas principais demandas da Grande Comissão, que nos entregou o Senhor Jesus (Mt 28. 19-20).
A Escola Dominical é também um ministério interpessoal, cujo objetivo básicoé alcançar, através da Palavra de Deus, as crianças, os adolescentes, osjovens, os adultos, a família, a igreja e toda a comunidade.
Por conseguinte, é a Escola Dominical a única agência de educação popular deque dispõe a igreja, a fim de divulgar, de maneira devocional, sistemática epedagógica, a Palavra de Deus.
“A Escola Dominical, devidamente funcionando, é o povo do Senhor, no dia doSenhor, estudando a Palavra do Senhor, na casa do Senhor”
2-  Um panorama sobre as origens daEscola Dominical no decorrer da História

a-  O ensino da palavra de Deus nos tempos Bíblicos
Embora seja uma instituição relativamente moderna, as origens da EscolaDominical remontam aos tempos bíblicos. Haveremos de descortina-la nos dias deMoisés, nos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, na época de Esdras,no ministério terreno do Senhor Jesus e na Primitiva Igreja. Não fossem essesinícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical.
b-  Nos tempos de moisés
Nos dias de Moisés. Além de promover o ensino nacional e congregacional deIsrael, Moisés ligou muita importância à instrução doméstica. Aos pais,exorta-os a atuarem como professores de seus filhos: “E estas palavras, quehoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delasfalarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-se e aolevantar-te” (Dt 6.7)
As reuniões públicas recebiam iguais incentivas: “Congregai o povo, homens,mulheres e pequeninos, e os estrangeiros que estão dentro das vossas portas,para que ouçam e
aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de cumprir todas aspalavras desta lei; e que seus filhos que não a souberem ouçam, e aprendam atemer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qualestais passando o Jordão para possuir” (Dt 31.12,13).
c-  Nos tempos dos reis e profetas e sacerdotes
No tempo dos reis, profetas e sacerdotes. Vários reis de Judá, estimuladospelos profetas, restauram o ensino da Palavra de Deus, encarregando dessemister os levitas. Eis o exemplo de Josafá: “No terceiro ano do seu reinadoenviou ele os seus príncipes, Bene-Hail. Obadias, Zacarias, Netanel e Micaías,para ensinarem na cidades de Judá; e com eles os levitas Semaías, Netanias,Zebadias, Asael, Semiramote, Jônatas, Adonias, Tobias e Tobadonias e , comestes levitas, os sacerdotes Elisama e Jeorão. E ensinaram em Judá, levandoconsigo o livro da lei do Senhor; foram por todas as cidades de Judá, ensinandoo povo” (2Cr 17.7-9).
Na época de Esdras. Foi Esdras um dos maiores personagens da históriahebréia. Entre as suas realizações, acham-se o estabelecimento da sinagogas emBabilônia, o ensino sistemático e popularizado da Palavra de Deus na Judéia e,de acordo com a tradição, o estabelecimento da cânon do Antigo Testamento.Provavelmente foi ele também o autor dos Livros de crônicas, Neemias e daporção sagrada que lhe leva o nome. Nascido em Babilônia durante o exílio viriaa destacar-se como escriba e doutor da Lei (Ed 7.6). No sétimo ano deArtaxerxes Longímano (458 ªC.), recebe ele a autorização para transferir-se àterra de seus antepassados. Acompanham-no grande número de voluntários, que,consigo, trazem dinheiro e material para reerguer o templo e restabelecer oculto sagrado.
A Escola Dominical, como hoje a conhecemos tem muito da antiga Sinagoga.Dedicam-se ambas ao ensino relevante e popularizado da Palavra de Deus. Já naterra de Promissões, Esdras continuou a ensinar a Palavra de Deus aos seuscontemporâneos. Em Neemias capítulo oito, deparamos-nos com uma grande reuniãoao ar livre:
D- No ministério do senhor Jesus
No período do ministério terreno do Senhor Jesus. Foi o senhor Jesus duranteo seu ministério terreno, o Mestre por excelência. Afinal, Ele era e é aprópria sabedoria. Nele residem todos os tesouros do conhecimento (Cl 2.3).
Era o Senhor admirado por todos, porque a todos ensinava como quem temautoridade e não como os escribas e fariseus (Mt 7.29). Em pelo menos 60ocasiões, é o Senhor Jesus chamado de Mestre nos evangelhos. Pode haver maiordistinção que esta? Isto, contudo, era insuportável aos doutores da Lei,escribas e rabinos, pois não tinham condição de competir com o Filho de Deus.
Jesus não se limitava a ensinar nas sinagogas. Ei-lo nas casas, nas maisesquecidas aldeias, à beira mar, num monte e até mesmo no Santo Templo emJerusalém. Ele não perdia tempo; sempre encontrava ocasião para espalhar asboas novas do Reino de Deus. Ele curava os enfermos e realizava sinais emaravilhas. Mas, por maiores que fossem suas obras, jamais comprometia Ele oministério do ensino. Antes de ascender aos céus, onde se acha a destra de Deusa interceder por todos nós, deixou com os apóstolos estas instruções mais queexplícitas: “portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os emnome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas ascoisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, atéa consumação dos séculos” (Mt 28.19-20).
e-   Nos tempos apostólicos
Na IgrejaPrimitiva. Do que Lucas registrou em Atos dos Apóstolos, é fácil concluir: osdiscípulos seguiram rigorosamente as ordens do Senhor Jesus Cristo. EnsinaramJerusalém, doutrinaram toda a Judéia, evangelizaram Samaria, percorreram asregiões vizinhas à Terra Santa. E, em menos de 30 anos, já estavam a falar doSenhor Jesus Cristo na capital do Império Romano “sem impedimento algum” (At28.31). Se a Igreja cresceu, cresceu ensinando a Palavra de Deus a toda acriatura; se expandiu, expandiu-se evangelizando e discipulando. Sem omagistério do Evangelho, inexistiria a Igreja

f-   O ensino da palavra de Deus no período posterior ao Novo Testamento
Antes de sumariarmos a história da Escola Dominical, faz-se mister evocar osgrandes vultos do período pós-apostólico que muito contribuíram para o ensino edivulgação da Palavra de Deus.
Como esquecer os chamados pais da Igreja e quantos lhes seguiram o exemplo?Lembremo-nos de Orígenes, Clemente de Alexandria, Justino o Mártin, GregórioNazianzeno, Agostinho e outros doutores igualmente ilustres. Todos eles magnosdiscipuladores. Agostinho, alías, tinha uma exata concepção da tarefa educativada Igreja: “Não se pode prestar melhor serviço a um homem do que conduzi-lo àfé em Cristo; em conseqüência, nada há mais agradável a Deus do que ensinar adoutrina cristã” .
E o que dizer do Dr. Lutero? O grande reformador do século XVI, apesar deseus grandes e inadiáveis compromissos, ainda encontrava tempo para ensinar ascrianças. Haja vista o catecismo que lhe escreveu. Calvino e Ulrico Zwingliotambém se destacaram por sua obra educadora.
Foram esses piedosos servos de Cristo abrindo caminho até que a EscolaDominical adquirisse os atuais contornos.
3-     A fundação daEscola Dominical como é hoje
A Escola Dominical nasceu da visão de um homem que, compadecido pelascrianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficarinsensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo,perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta cidade, localizada no Sul daInglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel.
Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempreenvolvidos nos piores delitos.
É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Roberto Raikes entraem ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenostransgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra deDeus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matériasseculares: matemática, história e a língua materna – o inglês.
Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, aoposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estarquebrantando o domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com essesmoleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para serconsagrado a Deus?
Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado atravésde nosso trabalho amoroso e incondicional.
Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após trêsanos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgaros resultados de sua obra pioneira.
No dia três de novembro de 1783, Raikes publica em seu jornal, o que Deusoperara e continuava a operar na vida daqueles meninos de Gloucester. Eisporque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical. “Malsabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual queatravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de terhoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosaagência de ensino da Palavra de Deus que a Igreja dispõe”.
4-      AFUNDAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL 



A Escola Dominical no Brasil teve como nascedouro a cidade imperial dePetrópolis, no Rio de Janeiro. A data jamais será esquecida: 19 de agosto de1885. Nesse dia, os missionários escoceses Robert e Sara Kalley dirigiram aprimeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande;apenas cinco crianças assistiram aquela aula. Mas foi o suficiente para que oseu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. 
Não é por acaso que a escola dominical existe até hoje. Ela é parte integranteda Igreja do Senhor Jesus Cristo, de quem temos a promessa de que "asportas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). A escoladominical é uma bênção de Deus com características próprias, isto é, por maisque uma pessoa participe dos cultos e das atividades da semana de sua igreja,tem coisa que só será aprendida na escola dominical. 






A Escola Dominical e a Responsabilidade do Aluno 


O segredo de uma escola dominical dinâmica e eficaz depende, e muito, do aluno.E como deve ser o aluno da escola dominical? Qual o perfil do aluno ideal?Antes de respondermos essas perguntas, é importante dizer que por aluno idealnão nos referimos, propriamente, a um ser extraordinário: brilhante, gênio,super intelectual. Não, o aluno ideal é antes de tudo uma pessoa bemintencionada. Como assim? Ele é dedicado: Assíduo, pontual, responsável. Vai àescola dominical com prazer e não para dizer simplesmente "estouaqui", "cheguei" ou "agora o superintendente não vai pegarno meu pé". O verdadeiro aluno da escola dominical não pensa assim. Elefaz a lição de casa. Lê a Bíblia e sua revista; anota suas dúvidas e vemdisposto a colaborar seriamente na sala de aula. 


É lamentável quando o aluno vai à escola dominical sem ter estudado durante asemana; sem sua Bíblia e/ou sem revista. E olha que eu não estou falando dospequeninos, e sim, de gente grande mesmo! Pode parecer grosseiro de minhaparte, mas muitas vezes eu me ponho a pensar: "O que alguém que não levaBíblia, revista (ou algo semelhante), e que não estuda em casa vai fazer naescola dominical?". Aprender? Duvido! Não se pode aprender quando o básicoé menosprezado. 


De uma coisa precisamos estar cientes: 50% ou mais do bom desempenho doprofessor numa sala de aula depende de seus alunos. É o que eu costumo dizeraos meus alunos, sem querer jogar sobre eles a responsabilidade que cabe a mim.


Quando o aluno não se prepara em casa, conforme já mencionamos acima, ele perdea oportunidade de contribuir com algo mais. Contribuindo ganha a classe e oprofessor também. Muitos dos alunos que ficam calados durante a exposição doprofessor cometem o erro (para não dizer "pecado") da negligênciasemanal. É preciso que você aluno reverta esse quadro se porventura está sendonegligente; pois quantas vezes a culpa de uma aula má dada recai sobre oprofessor quando na realidade o culpado é outro. É claro que o professor temsuas responsabilidades, como veremos adiante, mas nenhum professor, a menos que esteja doido, teria coragem de secolocar diante de uma classe sem que estivesse adequadamente preparado. 

Seja professor, ou seja aluno, ambos devem fazer tudo para a glória de Deus. 




A Escola Dominical e a Responsabilidade do Professor 


O bom professor é aquele que almeja a excelência do ensino e se empenha emalcançá-la. Tem que ser como o apóstolo Paulo exortou: "...o que ensina,esmere-se no fazê-lo" (Rm 12.7). Paulo recomenda àquele que ensina adedicação total desse ministério. Dedicação que resultará num progressoconstante do professor, quer seja em relação à habilidade no ensino ecrescimento espiritual de seus alunos; quer seja em relação a sua própria vidacristã. 


O professor da escola dominical deve ser o primeiro a viver o que ensina. Aclasse nunca deve ser subestimada (muito menos a dos pequeninos). Ela saberá seo professor está sendo sincero no que diz. Como também saberá se o professor sepreparou adequadamente para a aula. Fazer pesquisas de última hora e preparar aaula às pressas nunca dá certo. Quando o professor não se esforça para fazer omelhor, ele não apenas desrespeita seus alunos como peca contra Deus. 


Além de viver o que ensina, o bom professor conhece seus alunos. Ele nunca deveacreditar que basta, por exemplo, pegar a revista e ensinar o que está ali, pormelhor que seja o seu trabalho de pesquisa. O professor da escola dominicaldeve conhecer a sua classe, cada um de seus alunos. É importante que oprofessor conheça seus alunos, até mesmo para uma transmissão mais natural eeficaz de sua aula. 


Quanto ao preparo e a exposição da aula propriamente dito, os editores dosestudos bíblicos Didaquê apresentam sugestões preciosas que ajudarão em muitoos professores da escola dominical. Com ligeiras adaptações passo atranscrevê-las: 




Utilizar sempre a Bíblia como referencial absoluto. 




Elaborar pesquisas e anotações, buscando noutras fontes subsídios para acomplementação das lições. 




Planejar a ministração das aulas, relacionando-as entre si para que hajacoerência e se evite a antecipação da matéria. 




Evitar o distanciamento do assunto proposto na lição. 




Dinamizar a aula sem monopolizar a palavra oferecendo respostas prontas. 




Relacionar as mensagens ao cotidiano dos alunos, desafiando-os a praticar asverdades aprendidas. 




No final da aula, despertar os alunos quanto ao próximo assunto a ser estudado,mostrando-lhes a possibilidade de aprenderem coisas novas e incentivando-os aestudar durante a semana. 




Depender sempre da iluminação do Espírito Santo, orando, estudando ecolocando-se diante de Deus como instrumento para a instrução de outros. 




Verificar a transformação na vida dos alunos, a fim de avaliar o êxito de seutrabalho. 




Duas coisas, pelo menos, têm levado muita gente a perder o interesse pelaescola dominical hoje em dia, ou seja, a falta de criatividade do professor edinâmica das aulas. Professor: Faça de sua aula algo interessante; sejacriativo, gaste tempo nisso. Criatividade e dinamismo são, em boa parte, osegredo do sucesso do professor eficaz. 


É necessário que o professor da escola dominical veja seu trabalho como oministério que Deus lhe deu e que, por isso mesmo, precisa ser realizado damelhor maneira possível. "...o que ensina, esmere-se no fazê-lo" (Rm12.7). 




A Escola Dominical e a Responsabilidade dos Pais 


A responsabilidade dos pais crentes com a escola dominical é dupla. Em primeirolugar, os pais precisam ser assíduos e freqüentes na escola dominical. Os paisque vão somente ao culto vespertino, achando que faltar na escola dominical nãotem tanto problema, certamente deixarão de progredir como deveriam na vidacristã. A presença dos pais na escola dominical é imprescindível, pois, afinalde contas, nós pais somos (bem ou mal) modelos para os nossos filhos. 


Em segundo lugar, os pais precisam levar seus filhos à escola dominical.Gostaria de dar a esse segundo ponto uma atenção especial, visto que estádiretamente relacionado ao anterior. Portanto, vamos entender a coisa daseguinte maneira: por que os pais precisam estar na escola dominical? De umlado, porque todos precisam aprender mais e mais das verdades do Senhor; poroutro lado, por causa dos filhos. Perdoe-me a batida na mesma tecla mas isso éimportante. Os filhos desejam e precisam ver nos pais a seriedade no trato coma escola dominical. E isso, por si só, deve ser motivo de reflexão para os pais, pois os pais precisam, pela vida e pela palavra, mostrar aos filhos que aescola dominical é um importante veículo de crescimento espiritual. 


Geralmente as crianças não apreciam levantar cedo para ir à escola dominical.Boa parte delas já faz isso durante a semana. Porém, os pais devem passar paraos filhos que a escola de domingo também é especial por uma série de razões.Erra o pai ou a mãe que acha que não deve levar sua criança à escola dominical,apenas porque ela está cansada por estudar durante a semana, ou porque brincoudemais no sábado ou foi dormir tarde por causa daquela festa na igreja. Esse éum tipo de compaixão que não procede. É nessa hora que os pais, amigavelmente,devem mostrar aos filhos que a escola dominical é especial para toda a família.


Lembro-me de um fato ocorrido em uma igreja da qual fui pastor. Quandoperguntei a uma irmã porque não trouxe o filho, que na época devia ter cincoanos de idade, ela me respondeu: "Ele não quis vir". Eu não sei comoestá ou por onde anda aquele que agora é um rapaz. Receio que ele tenha seguidoo caminho de seus irmãos mais velhos que abandonaram a igreja porque a mãecomodamente aceitava o fato de que eles não quiseram vir. 


Papai e mamãe, levem seus filhos à escola dominical, tenham eles vontade ounão. Cumpram as suas responsabilidades como um dia prometeram a Deus quandolevaram seus filhos para serem batizados ou apresentados. Pois, como no casodaquela mãe, amanhã poderá ser tarde de mais para chorar o que podia serevitado ontem.
5- os objetivos da Escola Dominical 

Quatro são os objetivos primaciais da Escola Dominical: ganhar almas, educar oser humano na Palavra de Deus, desenvolver o caráter cristão e treinarobreiros.
a-      Ganhar almas. Ganhar almas significaconvencer o pecador impenitente, através do Evangelho de Cristo, quando àpremente necessidade de arrepender-se de seu pecados, e aceitar o Filho de Deuscomo o seu Único e Suficiente Salvador.
Evangelizar,ouganhar almas, é o primordial objetivo da Escola Dominical. Pois antes de ser aprincipal agência educadora da Igreja, é a Escola Dominical uma agênciaevangelizadora e evangelística.
Evangelizadora: proclama o Evangelho de Cristo enquantoensina. 
Evangelística: prepara obreiros para a sublime missão deganhar almas. 
Dessa forma, cumpre a Escola Dominical a principal reinvidicação da GrandeComissão que nos deixou o Senhor Jesus (Mt 28. 18-20). A Escola Dominical quenão evangeliza não é digna de ostentar tão significativo título.
b-     Educar o ser humano na Palavra de Deus.Em linhas gerais, educar significa desenvolver a capacidade física,intelectual, moral e espiritual do ser humano, tendo em vista o seu plenodesenvolvimento.
No âmbito da Escola Dominical, educar implica em formar o caráter humano,consoante às demandas da Bíblia Sagrada, a fim de que ele (o ser humano) sejaum perfeito reflexo dos atributos morais e comunicáveis do Criador.
As Sagradas Escrituras têm como um de seus mais sublimados objetivosjustamente a educação do homem. Prestemos atenção a estas palavras de Paulo:“Toda Escritura é devidamente inspirada e proveitosa para ensinar, pararepreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deusseja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17).
“Um jovem educado na Escola Dominical raramente é levado às barras dostribunais”.
c-      Desenvolver o caráter cristão. Também émissão da Escola Dominical a formação de homens, mulheres e crianças piedosos.Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo é irreplicável: “Exercita-te a ti mesmona piedade” (1 Tm 4.7).
A piedade não se adquire de forma instantânea. Advém-nos ela de exercícios epráticas espirituais que nos levam a alcançar a estatura de perfeitos varões.
“A conversão de uma alma é o milagre de um momento; a formação de um santo éa tarefa de uma vida inteira”.
Só nos resta afirmar ser a Escola Dominical uma oficina de santos. Elaensina a estes como se adestrarem na piedade até que venham a ficar, em todasas coisas, semelhantes ao Senhor Jesus.
d-     Treinar obreiros. Embora não seja umseminário, nem possua uma impressionante grade curricular, é a Escola Dominicaluma eficientíssima oficina de obreiros. De suas classes é que saem os diáconos,os presbíteros, os evangelistas, os pastores, os missionários e teólogos.
Um cálculo muito modesto assinala que 75% dos membros de todas asdenominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários foram, emalgum tempo, alunos da Escola Dominical.
Os pais devem se preocupar a levar seus filhos na Escola Dominical. “Nãomande seus filhos a Escola Dominical. Venha com eles”.
5-  A relevancia da Escola Dominical pra vida do obreiro
a-      Porque precisa conhecer as verdades bíblicas
b-     Porque precisa aprender pra ensinar
6-     Conclusão a escola dominical sempre foi e sempre será a melhor escola do mundo porque ensina a palavra do senhor como ela é ,como será a nossa Escola Dominical de hoje em diante? depende de cada um de nós .